Medidas para conter a poluição e oferecer mais qualidade ao Rio Itajaí-Mirim foram pauta do encontro virtual na última sexta-feira(09) entre representantes do Governo do Estado e entidades. Nos últimos anos, o abastecimento de água do município é impactado com a queda na qualidade da água no principal manancial da região e fonte de abastecimento da cidade.

Foi o terceiro encontro do Grupo de Trabalho que foi criado com o objetivo de traçar meios e ações para o monitoramento e consequentemente melhorias na qualidade do rio. “É de extrema importância reunir atores estratégicos da bacia do Rio Itajaí-Mirim a fim de traçar medidas conjuntas com o intuito de buscar mais qualidade dos nossos mananciais, tão fundamentais para a população”, considera a Gerente de Fiscalização e Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt.

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A iniciativa para a criação o Grupo de Trabalho, encabeçada pela própria Aresc juntamente com o Semasa , originou-se após uma constatação de indícios de despejos ilegais de efluentes proveniente da indústria têxtil que preocuparam os técnicos de saneamento em meados de 2019. A ação irregular também motivou alterações na rotina de tratamento, como o aumento da dosagem de cloro. O problema, que ultrapassou os limites municipais, deu ensejo às propostas de união de forças entre as instituições de diferentes esferas.

Para embasar o alerta e o pedido de colaboração, o Semasa contratou, naquela mesma época, um serviço de coleta e análise laboratorial de 12 pontos no rio, realizados durante quatro semanas. Outras análises mais recentes apontaram crescimento de alcanilidade, em função de possíveis lançamentos industriais e elevação de pH. As anomalias observadas nas análises também indicaram a ocorrência de lançamentos de esgotos domésticos.

“A ideia é integrar diversos órgãos para discutir o que pode ser feito e assim, dar encaminhamentos às ações que irão de alcance ao objetivo principal: que é melhorar a qualidade do manancial e, consequentemente, da água tratada para a população de Itajaí, Brusque e Navegantes, municípios que o rio abastece”, conclui a Bióloga da Aresc, Larissa Martins.

Entre as entidades representadas no encontro remoto além da Aresc e Semasa, compareceram: a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDE), o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), o Samae de Brusque, a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Brusque (Fundema), o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu e representante da Univali.

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