Dando continuidade às demandas fiscalizatórias no setor de saneamento da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina - Aresc, uma equipe de técnicos realizou esta semana uma vistoria no Sistema de Abastecimento de Água Costa Sul Leste, no município de Florianópolis. A operação teve o intuito de fazer um acompanhamento das ações e das obras descritas no Plano de Ação da Casan, visando o incremento de vazão no Sistema para redução gradual da captação de água bruta da Lagoa do Peri.

Em meados do ano passado, período mais crítico da estiagem que assolava Santa Catarina, o nível do corpo hídrico da Lagoa do Peri estava muito baixo, tendo 40% do seu nível médio comprometido. Aquela situação preocupante fez com que alguns órgãos tomassem iniciativa a fim de evitar danos ambientais à Lagoa, bem como o desabastecimento nas regiões Sul e Leste de Florianópolis.

As ações propostas pela companhia além de conter estratégias de recuperação ambiental da Lagoa, tinham que contemplar alternativas para a continuidade de abastecimento público para aproximadamente 141 mil habitantes daquela localidade.

A Aresc, como órgão que fiscaliza e regula os serviços de saneamento básico da capital, ao longo desses meses andou monitorando as medidas adotadas pela concessionária. A última inspeção técnica realizada nessa quarta-feira, compreendeu vistoria da verificar a operacionalidade da Estação de Tratamento da Lagoa do Peri após as melhorias no tratamento da água empregadas, bem como na Estação de Tratamento de Água do Campeche. Foi identificada a perfuração de três novos poços na região do Campeche, e a finalização das obras de interligação com Sistema Costa Norte (do Rio Vermelho à da Barra da Lagoa), assim como outras melhorias na rede de distribuição.

De acordo com a Gerente de Fiscalização de Saneamento da Aresc, Luiza Burgardt, essas melhorias foram importantes para diminuir a pressão sobre a Lagoa do Peri e garantir o abastecimento da região. “O resultado é que hoje, o manancial está totalmente recuperado e o Sistema agora não está mais tão dependente da Lagoa do Peri, já que várias alternativas foram implementadas.”

Conforme imagens abaixo, nota-se a recuperação do nível médio normal da Lagoa. Esse feito vem da soma de alternativas propostas pela companhia, monitoramento efetivo por parte do corpo técnico da Aresc e, em especial, o alto volume de chuva nos últimos meses.

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Lagoa do Peri em Maio de 2020 - no auge da estiagem

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Março de 2021- Lagoa do Peri recuperada

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