O Ministério Público de Santa Catarina, a Casan, a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) e a Diretoria de Vigilância Sanitária irão formar um grupo de trabalho para desenvolver ações conjuntas para a redução dos resíduos de agrotóxicos e outros parâmetros que acabam afetando a qualidade da água. A decisão foi tomada em reunião na tarde desta quinta-feira (28/3), na sede do MPSC, em Florianópolis. A meta do trabalho do grupo inclui cruzar dados, estudar medidas para ampliar o monitoramento da água consumida pelos catarinenses e propor uma normatização estadual condizente com as demandas de Santa Catarina.
O encontro ocorreu após a divulgação de um levantamento realizado pelo Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, em parceria com a Aresc, que apontou que 22 municípios do estado recebem água com resquícios de agrotóxicos.
O grupo, que também terá a participação da CIDASC, da EPAGRI e da SDS, irá cruzar dados, estudar medidas para ampliar o monitoramento da água consumida pelos catarinenses, inclusive da água mineral, e propor uma normatização estadual com relação ao nível de agrotóxicos e outros contaminantes, uma vez que o Ministério da Saúde não possui uma proposta concreta de revisão a médio prazo.
Durante a reunião, ficou definido também que será ampliada a transparência da comunicação com a sociedade, incentivando os órgãos a divulgarem o monitoramento que já fazem em relação aos agrotóxicos.